Seja por ter casado, seja por ter juntado as escovas de dentes, todas nós aqui um dia passamos ou vamos passar por essa grande mudança: o momento em que passamos a morar com um homem.
Dependendo do tipo de relação que vocês tinham, talvez nem dê pra sentir tanta diferença. Eu achava que não sentiria, mas mesmo vendo e dormindo com meu marido quase todos os dias (quando era noivo/namorado), a mudança foi gigante para mim. E ao mesmo tempo não foi.
Passamos por algumas etapas.
- No início, parecia que não era verdade. Que estávamos apenas viajando e compartilhando um chalé, como já fizemos tantas vezes. Era engraçado porque quando viajávamos, sentíamos que estávamos morando juntos. Depois que nos mudamos, a sensação era de que estávamos viajando.
- Não sei ele, mas eu me sentia sem graça em alguns momentos, com medo de incomodar, sabe? Era como se eu fosse visita na casa dele e, ao mesmo tempo, ele fosse visita na minha. De qualquer forma, até hoje parece que todos os dias são finais de semana.
- Também era estranho o fato de não nos falarmos mais pelo celular antes de dormir e nem de mandar mensagens de bom dia todas as manhãs.

- Ao mesmo tempo, éramos os mesmos. Não passamos a brigar (como
tentaram me apavorarme alertaram que poderia acontecer), a relação ficou ainda mais próxima. O fator “saudade” não era mais desesperador como no namoro (embora eu tenha saudade dele enquanto trabalho), mas agora fica aquele aconchego no coração de que vou chegar em casa e ele estará lá me esperando. É muito bom sair de casa sabendo que voltarei e verei ele. - No início, estávamos meio paranoicos em deixar a casa SEMPRE em ordem e impecável. Estávamos sempre limpando, arrumando… E claro, logo eu estava esgotada. No começo cada um ia fazendo o que vinha na cabeça, tipo, quem ia lavar as roupas, quem ia passar o aspirador… E decidimos, então nos organizar: quem faria o quê, quando e com que frequência. Olha, foi a melhor coisa que fizemos, porque aí não me sinto chata de ficar lembrando ele de fazer as coisas (quer dizer, às vezes precisa, mas aí não me sinto chata HAHAHA).
- Hoje, ainda tentamos manter nossa casa sempre organizada e limpa, na medida do possível. Tudo muda quando se tem gatos em casa, né? hahahaha hoje fazemos uma limpezinha um pouco mais pesada quando recebemos visita, e achamos ótimo, mesmo que a visita diga que não precisa disso: a gente meio que se sente na obrigação de qualquer forma, e isso ajuda a manter a ordem na casa.
- Aliás, quando nos mudamos, sentimos muita falta de ter bichos, já que fomos criados rodeados de peludos. Voltando da lua de mel, já logo adotamos 2 gatinhos irmãos, Lucy e Google. Hoje temos também a Juju, gatinha que era da minha irmã e que passou a não se dar bem com as irmãs. Ainda, vira e mexe a Nina, minha cachorra (que mora com a minha mãe), vem passar umas temporadas conosco. Hoje a casa não está sempre limpa e arrumada, tem bolinhas de papel e bolotas de pelo espalhadas… Mas agora o lar tem mais calor, mais alegria! A família está completa <3




…. e depois! <3
- Sabe aquele estranhamento inicial? Hoje o estranhamento acontece quando lembramos de como era ANTES de morarmos juntos. É algo tão sem sentido: um universo em que Mayra e Vítor não compartilham o mesmo lar. É como se sempre estivéssemos morando juntos. E eu amo isso!
- Um ponto negativo, mas que é inevitável: falar de dinheiro. Argh, como odeio isso. Mas quando o casal compartilha as contas, é inevitável.

- Um ponto positivo além de todos que já citei, mas que entra aqui como um bônus: eu não preciso mais andar de mochilinha de roupas por aí e nem ele precisa mais levar o guarda-roupa no porta-malas do carro hahaha

Aliás, as dicas desse post ajudam muito se aplicadas no casamento, também. Porque morar junto não é fácil – quando os dois não se dedicam a manter o namoro mesmo estando casados.
E para vocês, como foi? Como está sendo?